domingo, junho 20, 2010

''Sobre os saberes"





"Não há saber mais ou menos, há saberes diferentes"
Paulo Freire


Foi uma semana que fizemos muitas atividades que envolviam bastante tempo e retomada para pensarmos,questionarmos sobre o que estávamos estudando.

Não sabiam nada a respeito das separação do lixo,pois não tinham estudado sobre o assunto ainda este ano,então veio a calhar com a Gincana do Meio Ambiente,semana do meio Ambiente.

Etiquetamos as duas latas de lixo em ORGÂNICO e LIXO SECO.

Apesar das duas latas sempre existirem nunca respeitavam a fundo a questão da separação pois não sabiam o que vai em cada lata.

Após termos trabalhado agora a cada dia me perguntam: O pacote do salgadinho vai? e os próprios alunos respondem,aí surgiu e a latinha ??? não queria misturar tudo na cabeça deles então,esta semana ...semana11 continuaremos o assunto e faremos mais calssificações quanto ao "lixo''.

Quanto a escreverem estou estimulando bastante pois muitos já conseguem e muito bem,mas temos vários que são silábicos e estão em conflito pois evitam,relutam,perguntam se podem desenhar...mas aos poucos vão se soltando e produzindo do seu jeito,como vocês conseguem neste momento,(é o que eu sempre digo a eles )o que já está deixando alguns mais a vontade e mais aventureiros na questão da escrita e leitura.

Muitos encontam-se nesta fase:Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
U O K U (suco)
I S I S (bis)



OU:



SILÁBICA - ALFABÉTICA

A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)



Para a escrita, o professor precisa entender a fase de escrita em que a criança se encontra para que possa fazer intervenções a fim de que ela avance em sua fase. A produção escrita da criança deve ser realizada desde o início da alfabetização, mesmo se ela não é alfabética. Pode-se escrever listas, parlendas, poemas, canções, histórias etc.

Achar que a escrita do aluno não-alfabético está errada e que ele não sabe nada, é desrespeitar o momento do processo de construção da escrita pela criança.

Sabendo e entendendo o nívem em ques e encontram o professor deve e consegue fazer as intervenções necessárias para que consigam evoluir em suas aprendizagens.

Sempre que termiman uma tividade podem ir pegar um livrinho do cantinho da leitura.e as vezes quando é próximo a saída sentam-se no corredor,banco da pátio para lerem,estão gostando muito disto,está incentivando muito a leitura deles.

Duas alunas começaram a ler esta semana Andréia e Eloisa.

Andréia já vinha numa cmainhada bem tranquila em relação a sua alfabetização,smepre acompanhanco bem a turma,mas Eloisa não,era aquela que não copia nada do quadro,sozinha não produzia nada e também quase não interagia com o grupo.

Fiquei muito surpresa quando ela leu a a palavra Brasil na camiseta de um colega,chamei-a na minha mesa,sentou-se ao meu lado e pedi que lesse ,era um bilhete e ela conseguiu.

Elogiamos cada conquista deles,os alunos bateram palmas e isto é feito quando cada um consegue ir se desafiando no mundo da leitura.

Estou fazendo a classificação deles dentro dos níveis,quero postar aqui no wiki,pois fica melhor de entender de que turma estou falando e trabalhando.

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