segunda-feira, abril 26, 2010

O som tem a ver com a escrita?



Esta foi a segunda semana de estágio,que também foi muito boa e produtiva.
Os alunos são muito empenhados e gostam de estudar,ainda há aquele interesse a magia pelos estudos que os pequenos têem.
Amam ouvir,contar,assitir histórias estão bem envolvidos pelo tema.
Alguns já estão na fase de trocar os sons e escrevem como ouvem ou falam: EX: kaxoro para cachorro,em contrapartida exitem alguns poucos bem ainda no início da caminhada da alfabetização ainda no reconhecimento das letras iniciais e finais SILÁBICOS ...

A leitura e a escrita não são características genéticas da espécie humana e, portanto, sua aquisição requer esforço e a existência de um ambiente estimulante.

Elas não podem ser consideradas atividades isoladas no processo de desenvolvimento da criança.Estes dois processos gráficos fazem parte da evolução da linguagem que se inicia logo nos primeiros dias de vida da criança.

No início do processo de aprendizagem da leitura, a criança tem que diferenciar visualmente cada letra impressa e, perceber que cada símbolo gráfico tem um correspondente sonoro.Ao entrar em contato com as palavras, a criança deverá discriminar visualmente cada letra que forma a palavra, a forma global da palavra e, associá-la ao seu respectivo som, formando uma unidade lingüística significativa.

Esse processo de levantar hipóteses ortográficas é comum e, todos nós, inclusive as crianças, o realizamos quando nos deparamos com uma situação similar.

É através do processo da leitura que a forma gráfica das palavras vai ficando registrada na memória visual.Assim escrevo casa, caça e exemplo e não escrevo caza, cassa e exemplo porque li essas palavras em algum lugar e retive suas formas gráficas.Se algum dia for solicitado a escrevê-las, posso recordar sua forma gráfica e escrevê-las corretamente, caso contrário, farei hipóteses ortográficas como no caso da palavra encilhador.

Se a criança lê com dificuldade ou ainda não aprendeu a ler, de pouco lhe adiantam os exercícios escritos já que as palavras que ela escreve não têm correspondente sonoro e, não são compreendidas.A escrita torna-se um processo sem significado, cansativo e desgastante e que exige muito esforço para ser realizado.

Por isto cabe ao professor fazer este processo de aquisição da leitura e escrita algo prazeroso,trazendo atividades interessantes e que desafiem o nosso aluno a ir evoluindo e crescendo em suas aprendizagens.

2 comentários:

Colégio Érico Veríssimo disse...

Olá Tati!

Neste momento que estás enquanto educadora e também acadêmica, que reflexões e que novas possibilidades se fazem presentes nesta vivência? Poderias, como sugestão para as próximas postagens, pensar em como esta formação acadêmica está influenciando tua prática pedagógica (não esquecendo de evidenciar, ok?). pode ser?
Continuamos nos falando;)
Grande abraço,
Vanessa

Beatriz disse...

Tathy, estou percebendo que estás muito voltada para a teoria que explicam os fatos na sala de aula. No entanto, ainda percebo que não te afastastes da tendência que nós professores temos de utilizar um pedagogês, que não explicita concretamente o que estamos dizendo. Há muitas palavras tipo significativas, produtivas, alunos interessados, tem curiosidade, adoram fazer, ouvir, muito boa, empenhados e outras tantas que são vazias se não vierem exemplificadas ( a famosas evidências). Por exemplo, o que significa uma semana produtiva? Poderia ser uma semana em que solicitastes a cópia de 5 textos escritos por ti no quadro e todos fizeram isso. Sob esse ponto de vista a semana foi muito produtiva. E não é o que queres dizer não? Vamos tentar superar esse tipo de relato? Além disso, a Vanessa tb já te pediu que faças uma relação reflexiva sobre o que andas inovando no estágio e o qto disso está relacionado ao teu curso. Na verdade, o estágio é muito mais uma avaliação do curso do que de vocês. Queremos saber se a concepção do curso foi suficiente para provocar em vocês novas formas de trabalhar, incluindo nisso o uso de tecnologias digitais. Vamos lá?
Um abração
Bea