
A Interdisciplina de Libras solicitou que assistíssemos este filme.
O filme trata de um menino surdo,Jonas que não conseguia se comunicar.
Fiquei muito emocionada com a luta,esperança,persistência da mãe de Jonas,que não se deixa abalar e vai em busca de ajudar seu filho até conseguir.
Na época em que o filme foi feito 1979, realmente não existia a divulgação da linguagem de sinais,era algo muito difícil e somente para alguns privilegiados.
Realmente este filme nos sensibiliza muito, porque ilustra as injustiças que muitas vezes os surdos são acometidos, a falta de informação sobre ser surdo faz com que os confundam com outras deficiências, como aconteceu no filme com o menino, confundido com’’ retardados’’.
Seu nome é Jonas, apesar de tratar deste tema, ele mostra um pouco do comecinho da COMUNICAÇÂO TOTAL, que é um metódo hoje não mais usado, mas este filme continua tendo um valor para as comunidades surdas e para os ouvintes quer sejam familiares de surdos ou não. A cena que mais me tocou foi a sua festinha o filme nos coloca no ponto de vista do surdo,todos batendo a boca ao seu redor e você sem entender nada,deve ser mesmo muito difícil.
Somente seu avô parecia compreender Jonas,pois era uma pessoa muito feliz,parecia ‘’ser criança também’’ não ficou ranzinza ao crescer e ser adulto,brincava muito,fazia com que o menino participasse de sua rotina de trabalho,sentia-se vivendo no mundo como ‘’nós’’ ouvintes acho,sempre que estava com ele.
Acredito que hoje em dia nada disto aconteceria,pois com os avanços da medicina,o diagnóstico com certeza se daria logo nos primeiros anos de vida,e Jonas teria como se comunicar através dos sinais.
Mas ainda é complicado porque nem todas as pessoas,escolas regulares tem professores que saibam a linguagem de sinais,deveria fazer parte de todo este processo de inclusão que estamos sofrendo,mas com estudo,preparação por parte dos profissionais que irão lidar com estes tipos de necessidades especiais.